Grupo Conexão G

Grupo Conexão G inicia etapa itinerante da Escola de Formação Crítica Majorie Marchi pelo Brasil

Projeto já teve mais de 5 edições em diversas regiões do Rio de Janeiro e agora começa em fase itinerante pelo Brasil

A Escola de Formação Crítica Majorie Marchi é uma iniciativa Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas, criada com o objetivo de oferecer às mulheres trans e travestis, negras e moradoras de favelas, ferramentas necessárias para enfrentar os desafios ainda frequentes em seu cotidiano, bem como para informar sobre direitos fundamentais para a promoção da cidadania e a conscientização sobre questões relacionadas à identidade de gênero, raça, etarismo e à diversidade. O projeto que já circulou por diversas regiões do Rio de Janeiro, agora está em fase itinerante, com sua primeira turma em São Paulo. As oficinas acontecem na Casa Florescer, Bom Retiro, com oficinas mediadas pela equipe do Grupo Conexão G. 

As diversas formas de violação de direitos das pessoas trans e travestis, assim como a ausência de dados acerca dessas violações e violências são eixos centrais no projeto, que nesta etapa busca ampliar o alcance para a formação de lideranças em cinco regiões do país e incidir para a criação do Projeto de Lei Majorie Marchi, que determinará ao estado a responsabilidade dessa produção de dados. Essa iniciativa é guiada por discussões acerca das estratégias de enfrentamento ao racismo no país e acesso a serviços básicos de cidadania nos estados, compreendendo que os espaços públicos operam em uma lógica de excludência dessa população nos aparelhos públicos.

Metodologia 

A EFMM recebe esse nome em homenagem a Majorie Marchi, travesti e ativista negra, uma das principais lideranças do movimento LGBTI+ no Rio de Janeiro. A metodologia utilizada pela escola é criada e executada por pessoas trans e travestis, em todas as etapas do projeto, colocando estes corpos no cerne das discussões que, historicamente, foram assumidas por pessoas distantes dessa realidade. Durante as aulas estimula-se a construção coletiva de ações que visem a mitigação de violências e violações de direitos humanos, compreendendo as especificidades regionais e territoriais da população nas cinco regiões do país onde o projeto atuará.

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