A necessidade de políticas públicas específicas para a população LGBT foi o principal tema da mesa
No espírito de celebração e inclusão que caracteriza o Mês do Orgulho LGBT, o Grupo Conexão G realizou um evento, no dia 02 de julho, na Maré, com a presença de moradores e representantes de organizações locais. O evento, que atraiu pessoas de todas as idades, gêneros e orientações sexuais, foi realizado próximo à sede do Conexão G, que ocupou a rua com as cores vibrantes do arco-íris, símbolo do orgulho LGBTQIA+, além de um estande com materiais sobre saúde mental e grupos de apoio à comunidade.

A mesa de abertura do evento foi mediada por Larissa Soares, que compõe a coordenação da Escola de Formação Majorie Marchi, um dos projetos realizados pelo Grupo Conexão G, com a participação de Fernanda Telles, integrante da equipe do Conexão G, Camila Felippe, da Casa Resistência Lésbica da Maré, Laylla Kelly, da Casa das Mulheres da Maré, Vânia Silva Reis, da ONG Mulheres em Movimento, Thais Gomes, do Observatório de Favelas, Lohanna Carla, do Instituto Trans da Maré, Arthur Pedro do Instituto Vida Real e Raniery Soares, assessor da Deputada Renata Souza. As falas das lideranças presentes abordaram temas como igualdade de direitos, saúde mental e visibilidade, em um encontro emocionante, que enfatizou a importância da solidariedade e da luta contínua pelos direitos da comunidade LGBTQ+.
O dia também contou com apresentação da performance Mar Revolts, das artistas Kley Hudson e Larissa Ferreira, com destaque para a apresentação do espetáculo Noite das Estrelas, também realizado nesta data, e encerrou a programação do dia.

“Este evento é uma demonstração do nosso compromisso em criar um mundo mais inclusivo e igualitário para todos”, afirmou Larissa Soares. “O Mês do Orgulho LGBT é uma oportunidade para celebrar nossas identidades, mas também para lembrar que ainda há muito trabalho a ser feito. Estamos aqui para apoiar uns aos outros e lutar por um futuro melhor para todas nós.”
O evento mostrou mais uma vez a força da construção coletiva e dos movimentos populares por direito, e nos lembra que é dever de toda sociedade lutar por um mundo onde todes possam viver com dignidade e orgulho, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.