Com mais de cinco turmas em diversas regiões do Rio de Janeiro, agora o projeto inicia sua fase itinerante em cinco regiões do Brasil, começando em São Paulo.
A Escola Majorie Marchi Itinerante, um projeto inovador do Grupo Conexão G, focado na promoção da igualdade racial e acesso à cidadania de mulheres trans e travestis, celebrou um marco significativo na última sexta-feira (06), ao formar sua primeira turma na cidade de São Paulo. Dez mulheres trans e travestis, com idade entre 20 e 50 anos, entre ativistas e outras atendidas pela Casa Florescer, uma organização de apoio a mulheres trans e travestis, concluíram com sucesso uma série de oficinas intensivas sobre combate ao racismo e acesso à cidadania.
Durante uma semana, as alunas participaram de aulas ministradas pelas educadoras Larissa Soares e Fernanda Telles, que abordaram tópicos cruciais relacionados ao racismo sistêmico, igualdade de gênero e cidadania plena.
A escola, nomeada em homenagem à ilustre ativista social Majorie Marchi, foi criada com o propósito de empoderar mulheres marginalizadas, com foco especial em questões relacionadas ao racismo e discriminação de gênero. Com mais de cinco turmas em diversas regiões do Rio de Janeiro, agora o projeto inicia sua fase itinerante em cinco regiões do Brasil, começando em São Paulo.
Uma grande parceira desta edição do projeto foi a Casa Florescer, uma organização dedicada a apoiar mulheres trans e travestis em situações vulneráveis, que desempenhou um papel fundamental na seleção das participantes e no apoio logístico do programa. A formação da primeira turma da Escola de Formação Crítica Majorie Marchi Itinerante não apenas fortaleceu a parceria entre essas duas organizações, mas também demonstrou a importância de fornecer educação e empoderamento a grupos historicamente marginalizados.
A coordenadora do projeto, Larissa Silva, falou sobre a experiência com a turma: “ A metodologia proposta pelas educadoras Larissa Soares e Fernanda Telles teve uma boa entrada entre integrantes do grupo, que foram muito participativas expondo suas vivências e os atravessamentos vivenciados pela situação de vulnerabilidade as quais foram empurradas pela não aceitação de suas identidades e subjetividades pela sociedade em geral. A partir desse vínculo criado foi possível articular as condições de violações vividas a falta de acesso às políticas públicas já existentes”.
Na aula de encerramento, houve uma roda de conversa pensando propostas que visavam combater o racismo e promover a inclusão social. O entusiasmo e dedicação das participantes demonstraram a eficácia da metodologia da Escola de Formação Majorie Marchi Itinerante em capacitar agentes de mudança para a construção de uma sociedade mais igualitária.
Ações como esta demonstram o poder da educação e da união de organizações comprometidas em combater o racismo e promover a cidadania plena.
Saiba mais sobre a Escola de Formação Crítica Majorie Marchi.